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Nova tecnologia é aposta da Nvidia para acelerar IA
O principal lançamento, apresentado em detalhes no keynote do CEO da empresa, Jensen Huang, foi a nova arquitetura Blackwell de GPUs (unidades de processamento gráfico, na sigla em inglês) e toda a sua estratégia para acelerar a implantação de IA em todos os setores da economia e indústria, cobrindo do hardware e aplicações à própria criação da demanda com consultorias direcionadas para serviços corporativos em diferentes escalas.
Antes de tratar dos avanços do Blackwell, acho importante dar um contexto. A GTC é realizada desde 2009, em San Jose, na Califórnia, e sempre esteve mais focada nos desenvolvedores que trabalham com as tecnologias da empresa, para mostrar o potencial das ferramentas da Nvidia.
Desde então, o principal foco são os desafios da computação por meio de GPUs e as novidades anunciadas por Jensen, que usa suas tradicionais jaquetas de couro pretas.
Apesar da empresa existir desde 1993, foi no início dos anos 2000 que ela se destacou, justamente por ter inventado a GPU em 1999, que foi um divisor de águas para a indústria dos games e redefiniu a computação gráfica.
Outro ponto importante foi o ano de 2012, quando Alex Krizhevsky em colaboração com Ilya Sutskever e Geoffrey Hinton, conhecido como “Padrinho da IA“, usaram a plataforma de GPU voltada a games GeForce para otimizar o reconhecimento de imagens no AlexNet, uma arquitetura de rede neural convolucional, que se tornou fundamental para a IA, pois foi o início do chamado “Aprendizado Profundo”, ou Deep Learning.
Esse projeto foi desenvolvido na Universidade de Toronto e foi tão importante que é um dos mais citados na história da IA, já que foi treinado com imagens, o que originou uma infinidade de aplicações que usamos hoje, como por exemplo, o reconhecimento facial.